As luzes da sensatez!

As luzes da sensatez!

As luzes da sensatez

setembro 17, 2024

                        “Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas”.
                                                                                                            (Mateus 10:16) (1)

O que mais presenciamos hoje na convivência humana é a insensatez, especialmente nas experiências coletivas.

Desenformadas, incultas e grosseiras, mas cheias de si, as pessoas avançam umas contra as outras num espetáculo de desrespeito comportamental sem tamanho. O preconceito e os seus filhos têm separado as pessoas em grupos de afinidades, perdendo-se a grande riqueza que a diversidade pode oferecer a quem deseja aprender, não há nada que nos diferencie como seres humanos, somos todos irmãos e filhos do mesmo pai, diferentes como característica, porém merecedores de amor e respeito.

Muitos alegam que estão defendendo isso e aquilo, quando na verdade atestam o mal estado íntimo em que se encontram, veem inimigos por toda parte, atestando o profundo desconforto com a existência de valores equivocados que agasalham. É notório que devemos ser prudentes para não cair nas armadilhas do mau intencionado, mas precisamos ser dóceis a fim de acolher a todos em nosso coração, não há mal que nos atinja que não tenhamos sintonia com ele, por isso não precisamos temer a convivência, aquele que nutre violência se encontrará com ela, aquele que não é honesto em seus sentimentos e propósitos se encontrará com outro igual, ambos sofrerão o prejuízo daquilo que são como pessoas.

Aprendamos com Jesus a amar como ele amou (2), se é que prezamos os seus ensinamentos, e estaremos mais serenos e equilibrados e nada precisaremos temer.

É preciso meditarmos, tomarmos consciência de que o único mal que nos faz mal é o que fazemos, porque nos torna maus (3), e não o que recebemos, sendo esse um problema do outro. Quem fere já se infelicitou, não é preciso que ninguém lhe cobre, existe uma lei perfeita e justa que a todos conduz, é a lei divina, que está escrita na consciência de cada um de nós (4). As ações, escolhas e preferências de alguém só a ele diz respeito, se Deus permite que ele prossiga melhorando e aprendendo, qualquer ato insensato de violência, sentenças condenatórias e pareceres não faz qualquer sentido, o que nos cabe é o dever de amar e respeitar a todos como são, como nos ensina e fez Jesus.

O amor deve reger todas as relações humanas e assim reformará também as instituições, sendo a excelência do sentimento (4), da verdadeira moral.

BUSQUEMOS EM JESUS AS LUZES DA SENSATEZ.

Adelvair David

Referências:
(1) Mateus 10:16;
(2) João 15:12; e
(3) Fala de Divaldo Franco.